O segredo da Praia da Rocha

Não, “O segredo da Praia da Rocha” não é o título de um livro de aventuras do qual eu vá fazer uma crítica literária. Nem tão pouco se trata do relato do “segredo do sucesso” desta praia, isso seria, aliás, uma impossibilidade: gosto da Praia da Rocha, mas consigo ter sentido crítico e algum discernimento…
O segredo da Praia da Rocha de que vos vou falar é outra coisa, e é mesmo um segredo. Trata-se de uma informação de que apenas alguns privilegiados têm conhecimento.
Na Praia da Rocha existe, num local recatado, longe dos olhares do veraneante vulgaris, uma amoreira. Mas não é uma amoreira qualquer. Esta amoreira dá, todos os Verões, as amoras mais saborosas que eu alguma vez provei. Não são apenas doces, isso é uma trivialidade de amora empacotada. As amoras desta amoreira são doces mas, para além disso, combinam esse doce com uma certa acidez que faz delas um manjar único e incomparável!

Só de pensar naquelas amoras, fico a salivar.
Diria mesmo que, sem sombra de dúvida, as amoras desta árvore são o paradigma da amora!

Infelizmente… não vos posso dizer onde está a amoreira!… Eu disse que é um segredo, ou não disse?

Mexer num ninho de vespas

Fiquei absolutamente fascinado quando vi este ninho de vespas, durante uma passeata na Praia da Rocha. Já vi muitos, mas nunca tinha observado um com uma actividade tão intensa. Suponho que estava em fase de construção. 
 
Posso garantir que a expressão “meter a mão num ninho de vespas” ganha outra intensidade quando se está a olhar para uma coisa destas ao vivo!

César Teixeira, ciclista e artista plástico

O César Teixeira é um daqueles personagens que não passa despercebido, mesmo numa cidade como Lisboa.



Começando pela sua forma de vestir, passando pela sacola à tira-colo e acabando na bicicleta, é, de facto, um tipo fora do vulgar.


Fora do vulgar são também a sua simpatia, a sua forma de estar e as suas histórias.
Algumas, passadas à volta das suas deslocações de bicicleta, a sós ou com a namorada, são realmente interessantes.

A bicicleta é o meio de transporte do César no dia-a dia e também em passeios turísticos. Um dos seus passeios favoritos aconteceu na zona de Alcácer do Sal. Ele e a sua namorada foram andando, numa viagem sem destino certo, acampando onde calhava.

Num desses dias, foi bater à porta de uma casa isolada para ver se conseguia comprar ovos, a pessoa que veio atender ficou à conversa com ele durante um bocado e, no fim, insistiu em oferecer-lhe os ovos. Foi uma situação que marcou esse passeio, pela simpatia e pela generosidade do encontro.

O César é um artista plástico: pinta, mas não consegue viver apenas disso pois a sua pintura é, quanto a ele, demasiado alternativa e  pouco comercial.
Espero que o César me possa enviar brevemente algumas fotos dos seus trabalhos para que eu possa divulgá-los aqui no Muito suave.

Uma sova perdida

A capa de hoje do JN apresenta-nos o título “Mãe e filhos sovados por ser adeptos do F.C.Porto”.
“[…] por ser”???… Ou será que queriam dizer “por serem”???!!!
É lamentável que uma gralha destas apareça num título de um jornal mas quando é na capa… sinceramente!
É caso para dizer que quem escreveu isto é que precisava de ter levado, senão uma sova, pelo menos umas boas reguadas, quando andava na Instrução Primária!

Adelino Lopes (parte 3) – Reencontro

Um dia destes, ia eu a passear pela Av. Tomás Cabreira, na Praia da Rocha e eis senão quando, quem é que me aparece à frente, a andar a pé com a bicicleta pela mão? O Adelino Lopes, nem mais!
Para quem não sabe quem é o Adelino, direi apenas que é um grande aventureiro do mundo das bicicletas.
Cumprimentei-o e relembrámos o dia em que o conheci, em Lisboa, no Rossio, em Novembro de 2009 (ver aqui).
Estivemos a conversar durante um bocado e o Adelino contou-me os seus planos: vai andar pelo Algarve mais algum tempo, após o que, tenciona ir até à Madeira e, mais tarde, à Mauritânia. Depois… logo se verá!…
     Foto do Adelino retirada do seu álbum Picasa.
Aproveitei para lhe dizer que há por aí quem se preocupe com ele e queira falar-lhe. O Adelino, que agora já tem telemóvel, deu-me o seu contacto. Quem desejar entrar em contacto com ele, basta pedir-me o número.
Faço uma chamada de atenção para quem pretenda contactá-lo: Tenham em conta que o Adelino está sempre on the road e, por isso, nem sempre tem a bateria do telemóvel carregada!…