No passado Domingo, vinha do Largo do Martim Moniz em direcção ao Largo de São Domingos, com intenção de ir beber uma Ginginha quando, ao chegar ao fim da Rua Barros Queirós, começo a ver uma multidão.
Seria mais uma Manifestação ou… restos da Manif do dia anterior? – pensei – Ou seria algum sururu relacionado com carteiristas ou coisa parecida?
Percebi que não havia cartazes e estava toda a gente muito calminha, pelo que não era nada disso. Entretanto, como o pessoal à porta da Ginginha do Rossio era mais que muito, desisti de beber a dita cuja.
Segui, virei à direita, subi uns metros da Calçada do Garcia, parei para bater uma foto e perguntei a um grupo o que é que se passava ali.
Informaram-me que era o final do desfile dos alunos do Colégio Militar. Todos os anos acaba ali. Fim do mistério.
Foi então que olhei para a porta do Palácio da Independência e deparei com duas raparigas de farda e com muita pinta…
A Ginginha do Rossio é um dos sítios de Lisboa onde nunca me canso de ir. Pela ginginha e não só. Por isso, já várias vezes escrevi sobre coisas à volta da Ginginha:
– Fiquei triste (em Nov. de 2007)
– A Ginginha do Rossio e as bruxas (em Maio de 2010)
– À conversa à porta d’A Ginginha (em Abril de 2011) e
– A morte da Fava Rica do Martim Moniz (Maio de 2011).