Mês: Março 2012
Rádio despertador
Gaspar is in da house
Vamos ajudar o Sócrates?
Vamos ajudar o Sócrates a manter uma vida condigna em Paris
Vão até lá e façam like!
Vá lá!… É que se não fizerem um likezinho, o homem ainda fica com rugas…
Algures em Szczecin, na Polónia. Primas talvez?
A T-Shirt da discórdia ou Hino da Juventude à Estupidez
Scarlett Johansson destapada
Comprar bilhetes de cinema online é fácil… e ser engrupido por nuestros hermanos também!
Lisbeth Salander
Quando me ofereceram a Trilogia Millennium, do Stieg Larsson, há cerca de dois anos atrás, olhei para os três calhamaços e pensei: estou feito!
Afinal, quando dei por mim estava a ler aquilo desenfreadamente… sempre a querer saber o que é que vai acontecer a seguir.
Qualquer um dos três livros nos impele a não parar de ler até chegar ao fim. Para isso contribui uma escrita de tal modo fluida que faz com que sintamos que estamos a ver um filme. Lemos e conseguimos “ver” as personagens, a maneira como falam, como se movem…
O livro tem uma série de personagens muito bem construídas, onde se destaca a estranha e fascinante hacker / investigadora Lisbeth Salander
Lisbeth Salander é mais do que uma simples personagem: ela personifica um arquétipo contemporâneo do vingador solitário.
Com o seu ar de poucos amigos e uma (apenas) aparente fragilidade, Salander é a indomável lutadora que, segue o seu caminho, contra tudo e contra todos.
Sozinha, na maior parte do tempo, mas contando com o auxílio de uma (des)organizada rede de contactos cibernéticos, ela consegue ir derrotando, um a um, todos os que, até ao momento em que cruzam com ela, julgaram estar acima da Lei.
Para além do que Salander é, e do que Salander faz, também é relevante a questão do seu aspecto físico.
À medida que vamos lendo, percebemos que é bonita, mas muito pouco convencional.
A começar pelo seu penteado, passando pela roupa e acabando nas tatuagens e piercings, tudo nela é, mais que rebeldia, a total indiferença pelo que os outros possam pensar.
Depois, para apimentar as coisas, Lisbeth tem uma amiga. Uma amiga muito especial. E mais tarde há o caso com o jornalista Mikael Blomkvist.
Não há como não sentir uma certa atracção pela Lisbeth Salander…
Por tudo isto, quando agora estreou o filme The girl with the Dragon Tatoo – Os Homens que odeiam as Mulheres – fiquei curioso em ver se o filme conseguiria estar à altura do livro.
Não me arrependi. São duas horas e meia de entretenimento puro! O filme tem bom ritmo, sem exageros “à americana” e embora haja alguns desvios do original, não são “problemáticos”.
O Daniel Craig faz um Blomkvist convincente e a personagem Lisbeth Salander, que facilmente poderia dar um boneco pouco credível, é excelentemente interpretada pela Rooney Mara.
O poster feito para a divulgação do filme na Grã-Bretanha não apareceu por cá…
Será que os americaines da Sony Pictures pensam que nós temos algum problema em ver mamas?