Mais uma estória…

Há cerca de um mês, contaram-me uma estória muito engraçada. É mais uma estória envolvendo aquela etnia sobre a qual não se pode contar estórias, porque todas elas são generalizações, logo discriminação, aos olhos do politicamente correcto.

Libertado pelo BE

Eu estava à conversa com uma pessoa com funções na Administração de um dos grandes hospitais públicos de Lisboa. Contei-lhe que, tinha assistido a uma cena de barulheira no hospital e que, tinha perguntado a um funcionário se estava alguém a reclamar com um colega, ao que ele me respondeu que “não, são ciganos, aquilo é mesmo entre eles”.

A pessoa minha amiga contou-me então o pesadelo que era, para o Hospital, o internamento de um cigano: “Enquanto está um cigano aqui internado, os familiares montam acampamento lá fora. As mulheres são o pior, fazem questão de passar o dia a gritar, para que o familiar que está internado se sinta acompanhado. Quando o internamento acaba e se vão embora, deixam uma autêntica lixeira onde montaram o acampamento”.

“O pior é que, sendo por vezes grupos com vinte ou trinta pessoas, às vezes há confusões entre eles com muita barulheira à mistura, e tentar chegar à fala com alguém é sempre uma tarefa impossível!…”

Uma vez que estas situações se repetem de tempos a tempos, a tal pessoa resolveu, com o apoio do resto da Administração, tentar fazer contacto com o “Chefe da comunidade cigana de Lisboa”. A ideia era a Administração do Hospital passar a ter um interlocutor com quem fosse possível contactar, quando houvesse alguma situação que o justificasse.

Fez-se a reunião e então, a dada altura, o tal “Chefe da comunidade” sai-se com uma tirada que foi mais ou menos isto: “os senhores podiam era fazer como o Amadora-Sintra… faziam-me uma avença e eu encarregava-me de controlar essas situações…”.

Isto é para rir… mas a estória é mesmo verdadeira…